Caminhões-pipa do Exército auxiliam na distribuição no município.
Em busca de água potável, população vai ao Parque das Águas.
10/02/2014 19:57
Conhecida como ‘Cidade das Águas’, Cambuquira
(MG), que integra também o projeto turístico Circuito das Águas
enfrenta dificuldades com a estiagem e com mais de 70% dos reservatórios
vazios, precisa da ajuda de dois caminhões-pipa para reforçar a
distribuição no município, a partir de um acordo com a prefeitura. Por
dia, dois caminhões com capacidade para 15 mil litros de água serão
utilizados para abastecer os reservatórios da cidade. Além disso, outros
três caminhões vão percorrer todos os bairros de Cambuquira para
reforçar o abastecimento.
A água que abastece a cidade vem das nascentes que ficam na Serra das Águas, mas por causa da estiagem, os mananciais estão secando. Em um reservatório, responsável pelo abastecimento de 70% do município, o nível está muito baixo. A vazão que era de 12 litros por segundo está reduzida a metade.
Para agravar a situação, a estação de tratamento que começou a ser construída em junho de 2013 ainda não está pronta. Contudo, enquanto o problema não é resolvido, a população é forçada a economizar, como é o caso da pensionista Luíza das Dores Martins, que sempre morou na cidade e aos 80 anos conta que nunca ou tanto tempo sem água. “Não dá, né? É muito triste”.
A água que abastece a cidade vem das nascentes que ficam na Serra das Águas, mas por causa da estiagem, os mananciais estão secando. Em um reservatório, responsável pelo abastecimento de 70% do município, o nível está muito baixo. A vazão que era de 12 litros por segundo está reduzida a metade.
Para agravar a situação, a estação de tratamento que começou a ser construída em junho de 2013 ainda não está pronta. Contudo, enquanto o problema não é resolvido, a população é forçada a economizar, como é o caso da pensionista Luíza das Dores Martins, que sempre morou na cidade e aos 80 anos conta que nunca ou tanto tempo sem água. “Não dá, né? É muito triste”.
Na residência da cona de casa Rosana Aparecida de Souza, a ordem é
racionar. “Meu genro tomou banho e eu estou usando a água para lavar a
casa. Já para beber, estou buscando no Parque das Águas”.
Ela também está com as roupas sujas acumuladas. “Eu abro a torneira e nada de água. Para tentar lavar a rouba, eu consegui armazenar um pouco da água da chuva na última sexta-feira (7) para lavar”, comentou.
A dona de casa Rosineide da Fonseca está racionando até mesmo a água que recebeu do caminhão-pipa. “Eu estou preocupada. Temo que a água fique suja, que não possamos nem beber”, desabafou.
Em uma escola, faltou água durante um dia todo e agora, como a água vem
do caminhão-pipa, a ordem é economizar. “Estamos racionando mesmo e
pedimos aos alunos que tragam água de casa para o consumo próprio”,
justificou a diretora da escola, Maria José Campos Lemes.
Procurado, o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Cambuquira, Gustavo Furtado Borges explicou como tem feito, inclusive no bairro Regina Coeli, onde há uma tubulação no meio da mata. “A água que está vazando no bairro Regina Celi, relatada por moradores, vem do Rio São Bento. A empresa faz um teste na nova adutora da cidade. A água não tem tratamento”, esclareceu.
Ainda de acordo com ele, a previsão é de que os trabalhos na estação de tratamento sejam iniciados para daqui a um mês. Com isso, a istração acredita que é possível captar água de outros mananciais e garantir água potável à população.
Saiba mais:
Estiagem seca fontes e moradores de Cambuquira ficam sem água
Leia mais em: G1
Ela também está com as roupas sujas acumuladas. “Eu abro a torneira e nada de água. Para tentar lavar a rouba, eu consegui armazenar um pouco da água da chuva na última sexta-feira (7) para lavar”, comentou.
A dona de casa Rosineide da Fonseca está racionando até mesmo a água que recebeu do caminhão-pipa. “Eu estou preocupada. Temo que a água fique suja, que não possamos nem beber”, desabafou.
Abastecimento tem sido feito com caminhões-pipa do Exército (Foto: Claudemir Camilo/EPTV) |
Procurado, o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Cambuquira, Gustavo Furtado Borges explicou como tem feito, inclusive no bairro Regina Coeli, onde há uma tubulação no meio da mata. “A água que está vazando no bairro Regina Celi, relatada por moradores, vem do Rio São Bento. A empresa faz um teste na nova adutora da cidade. A água não tem tratamento”, esclareceu.
Ainda de acordo com ele, a previsão é de que os trabalhos na estação de tratamento sejam iniciados para daqui a um mês. Com isso, a istração acredita que é possível captar água de outros mananciais e garantir água potável à população.
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